Aumento de quase 55% de “chuveirinho” expõe desespero do Palmeiras antes de final da Libertadores
Em semana decisiva de briga pelo Brasileirão Betano e final da Libertadores contra o Flamengo, situação chama a atenção em time de Abel “Jogada de toalh...
Em semana decisiva de briga pelo Brasileirão Betano e final da Libertadores contra o Flamengo, situação chama a atenção em time de Abel
“Jogada de toalha” no Brasileirão Betano
A queda do Palmeiras em um momento chave da temporada vem deixando o torcedor de “cabelo em pé”. Sem vencer há quatro rodadas no Brasileirão Betano, o Verdão viu o Flamengo abrir quatro pontos, com a possibilidade do título ser confirmado já nesta terça (25).
Tanto que Abel Ferreira “jogou a toalha” após empate contra o Fluminense, no último final de semana. Apesar da desconfiança em relação ao discurso duro e realista do português, a confirmação do foco na Libertadores veio no início desta semana.
Isso porque o Palmeiras vai poupar 11 jogadores contra o Grêmio, sendo Carlos Miguel, Piquerez, Khellven, Gustavo Gómez, Murilo, Bruno Fuchs, Andreas Pereira, Raphael Veiga, Flaco López, Allan e Vitor Roque.
Excesso de cruzamentos expõe problema de Abel
Nas últimas quatro partidas, foram duas derrotas para Mirassol e Santos, além de dois empates em casa contra Vitória e Fluminense. Mas além do resultado, o que se observou em campo foi a queda criativa da equipe em um momento decisivo da temporada para o Palmeiras.
Além dos desfalques por Data Fifa ou qualquer outro problema, o time de Abel Ferreira também mostra problemas táticos e técnicos, com uma intensidade menor e dificuldade para criar jogadas. Algo que pode ajudar a entender isso é que houve um aumento exagerado de cruzamentos para a área.
Palmeiras fez 96 cruzamentos nos últimos três jogos. Foto: Ettore Chiereguini/AGIFContra Vitória (38), Fluminense (34) e Santos (24), o Palmeiras cruzou 96 bolas, sendo uma média de 32 “chuveirinhos” por jogo. Na temporada, o Verdão costuma cruzar apenas 21 vezes em cada partida. Dessa forma, houve um aumento de 52,38% do recurso nessas partidas.
Situação se repete e revela dificuldade do Palmeiras
Contra o Santos, onde beirou a média de 21, o Palmeiras teve uma atuação melhor. O segundo tempo, por exemplo, o Verdão criou algumas oportunidades com Flaco López e teve chance de vencer, mesmo com o Santos sendo mais dominante em todo o jogo.
Já frente ao Fluminense e Vitória, que tiveram uma postura defensiva mais reativa, o Palmeiras ficou rodando a bola e não conseguia finalizar. Contra o Flu, por exemplo, o time de Abel só finalizou duas bolas perigosas com Flaco e Vitor Roque, além de abusar de cruzamentos.