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Brasil tenta manter série invicta; Uruguai mira 1ª final e vaga olímpica

Confira retrospecto e curiosidades das semifinalistas Brasil quer manter hegemonia continental A Seleção Brasileira chega à semifinal da Copa América Fe...

Brasil tenta manter série invicta; Uruguai mira 1ª final e vaga olímpica
Brasil tenta manter série invicta; Uruguai mira 1ª final e vaga olímpica (Foto: Reprodução)

Confira retrospecto e curiosidades das semifinalistas

Brasil quer manter hegemonia continental

A Seleção Brasileira chega à semifinal da Copa América Feminina 2025 em busca de mais uma final e da manutenção de sua hegemonia no torneio. Com oito títulos conquistados nas nove edições anteriores, o Brasil é o maior campeão da competição e venceu as últimas quatro edições consecutivas. Sob comando de Arthur Elias, a equipe avançou como líder invicta do Grupo B, com vitórias sobre Venezuela, Bolívia e Paraguai, além de um empate diante da Colômbia.

O confronto entre Brasil e Uruguai na Copa América Feminina tem sido amplamente favorável à equipe brasileira. Em três partidas oficiais pelo torneio continental, a Canarinha venceu todas, sem sofrer gols, e com um saldo total de 13 a 0. Além disso, o Brasil acumula quatro partidas consecutivas em fases decisivas da competição sem ser vazado, repetindo uma sequência de excelência semelhante à registrada entre 2003 e 2006.

A Celeste chega à semifinal motivada por uma campanha de superação. Após empatar com o Equador, perder para a Argentina e vencer Peru e Chile, o Uruguai garantiu a segunda posição no Grupo A e sua segunda classificação à fase final da história; a primeira foi em 2006, quando terminou em terceiro lugar. Agora, além de sonhar com sua primeira decisão, a equipe almeja uma inédita vaga nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.

Brasil durante a Copa América. Foto: Lívia Villas Boas/CBF

Campanhas e destaques das seleções

A campanha brasileira se destaca pela solidez defensiva e pela intensidade ofensiva. A equipe lidera a estatística de finalizações originadas em pressões altas, com 10 conclusões após 36 recuperações ofensivas, marca que só perde para a Argentina no número absoluto de ações. Já o Uruguai conta com a estrela de Belén Aquino, responsável por 10 dos 41 chutes da equipe no torneio e autora de dois gols, sendo o principal nome da Celeste até aqui.

Para o duelo semifinal, o Brasil terá um desfalque importante: a goleira Lorena, expulsa na última rodada da fase de grupos, está fora da partida. Mesmo assim, a equipe chega como favorita ao confronto que vale uma vaga na final do dia 2 de agosto, diante da Colômbia, já classificada após vencer a Argentina nos pênaltis. A seleção derrotada enfrentará as argentinas na disputa pelo terceiro lugar, marcada para o dia 1º, também no Estádio Casa Blanca, em Quito.

Além do título continental, a Copa América Feminina 2025 distribui vagas para os Jogos Olímpicos de 2028. O vencedor da semifinal entre Brasil e Uruguai já garante seu lugar no torneio olímpico. Para a Celeste, que nunca disputou uma Olimpíada no futebol feminino, essa é a chance de entrar definitivamente na história. Para o Brasil, seria mais um passo em direção a manter sua presença constante entre as grandes seleções do futebol feminino mundial.

Duelo entre tradição e superação

Enquanto o Brasil joga para reafirmar sua tradição e liderança no continente, o Uruguai aposta na força coletiva e no momento de ascensão para surpreender. O duelo entre as duas seleções marca mais do que uma vaga na final: simboliza o embate entre uma equipe consolidada e outra em construção. A partida promete ser intensa, com a Canarinha em busca da segunda final consecutiva e a Celeste determinada a fazer história no cenário sul-americano.