Casagrande abre o jogo e reprova Lucas Paquetá na seleção brasileira de Ancelotti: “Quebra o ritmo”

Meio-campista entrou no segundo tempo e desperdiçou um pênalti no empate com a Tunísia em último amistoso do ano Lucas Paquetá perdeu chance da vitória d...

Meio-campista entrou no segundo tempo e desperdiçou um pênalti no empate com a Tunísia em último amistoso do ano

Lucas Paquetá perdeu chance da vitória do Brasil

A seleção brasileira ficou no empate no último compromisso da equipe da temporada. Após sair perdendo para a Tunísia, o Brasil igualou o marcador em 1 a 1 nesta terça-feira (18), em Lille, na França.

Estêvão converteu um pênalti no primeiro tempo. Na etapa final, o escrete canarinho teve uma nova penalidade máxima. Mesmo com o ex-atacante do Palmeiras em campo, Ancelotti indicou que Lucas Paquetá batesse.

Entretanto, o meio-campista do West Ham acabou chutando por cima do gol tunisiano. Além do pênalti perdido, Casagrande detectou um outro problema no jogador.

Estilo cadenciado de Paquetá prejudica seleção, para Casagrande

Na visão do comentarista, Lucas Paquetá entrou em campo na etapa final com uma voltagem diferente em relação à dinâmica da seleção brasileira planejada por Ancelotti.

O ex-camisa 9 enxerga o meio-campista formado na base do Flamengo com um estilo mais lento num time que tem a velocidade como uma das principais características.

“Eu não gosto do tipo de jogo do Paquetá. O Paquetá é muito cadenciado pro jogo que o Ancelotti tá montando“, avaliou Casão em live no UOL, complementando que o atleta desperdiça contra-ataques.

“Se o time sai em velocidade e a bola cai no pé do Paquetá, a dinâmica do jogo, a intensidade do jogo cai completamente“, pontuou, acrescentando: “Ele dá muito tapa pro lado. Eu acho que quebra o ritmo da seleção brasileira“.

Casagrande vê Paquetá como útil em outras circunstâncias

Na visão de Casagrande, Lucas Paquetá pode ser importante para cadenciar o meio-campo num cenário em que o Brasil precisa segurar o resultado. Ou seja, o jogador não seria o nome ideal para colocar em campo em busca de uma vitória.

“Eu convocaria, porque de repente tá ganhando um jogo, você coloca ele ali exatamente pra cadenciar“, analisou Casão, que considerou errada a decisão de Ancelotti de Paquetá bater o pênalti para tirar a pressão do atleta.

“Todo mundo que tava assistindo esse jogo achava que o Estêvão ia bater porque ele bateu bem o primeiro e ia fazer o segundo“, finalizou.