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Diniz justifica ousadia nas mudanças do Vasco com ironia e critica falta de inspiração da equipe

Comandante Cruz-Maltino abordou o desempenho na derrota diante do São Paulo e detalhou escolha inusitada Vascão perde e Diniz se explica No último doming...

Diniz justifica ousadia nas mudanças do Vasco com ironia e critica falta de inspiração da equipe
Diniz justifica ousadia nas mudanças do Vasco com ironia e critica falta de inspiração da equipe (Foto: Reprodução)

Comandante Cruz-Maltino abordou o desempenho na derrota diante do São Paulo e detalhou escolha inusitada

Vascão perde e Diniz se explica

No último domingo (2), o Vasco recebeu o São Paulo em São Januário e perdeu por 2 a 0, em partida válida pela 31ª rodada do Brasileirão Betano. Resultado encerrou uma sequência de quatro vitórias consecutivas do Gigante.

Agora, o Cruz-Maltino está com 42 pontos na tabela, a seis do Botafogo, que abre o G-6 da competição, com 48 pontos. Nas redes sociais, a torcida vascaína criticou bastante as escolhas táticas feitas por Fernando Diniz e criticou bastante o treinador.

Mas, o Gigante também pagou por erros individuais, como o de Paulo Henrique, que cometeu um pênalti infantil, possibilitando o primeiro gol do São Paulo, ou o do goleiro Léo Jardim, que falhou no lance que gerou o segundo gol vazado pelo Vascão.

Contudo, ao final da partida, em entrevista coletiva, Diniz apresentou suas justificativas e os motivos de suas escolhas. O comandante Cruz-Maltino também detalhou o que viu do desempenho da equipe.

Para o treinador Cruz-Maltino, faltou inspiração

“O Vasco ficou um pouco vulnerável, mas não deu tudo errado no jogo. A gente não jogou mal, principalmente no primeiro tempo. A gente foi extremamente dominante, mais até do que no jogo contra o Cruzeiro ou contra o Bahia. Faltou fazer o gol. Favoreceu nossa falta de concentração de ceder o escanteio e, depois, cometemos um pênalti. Se não, o primeiro tempo ia ser 0 a 0. A gente voltou para o segundo tempo bem dominante, mas não conseguimos o gol”, iniciou Diniz.

Carlo Ancelotti técnico da Selecao Brasileira acompanhou duelo entre Vasco e São Paulo em São Januario . Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

O treinador também revelou que mexeu na equipe em busca de mais criatividade: “Faltou inspiração, estávamos marcando bem e jogando bem. Depois da metade do segundo tempo, as substituições foram no intuito claro de entrar alguém com mais inspiração, de ter mais controle e ter alguém para colocar a bola para dentro. A gente perdeu organização e cedeu alguns contra-ataques, errou algumas bolas na saída, mas era um risco que tínhamos que correr para pelo menos empatar”.

Diniz não segurou ironia ao ser questionado sobre escolhas táticas

Diniz rebateu com ironia os questionamentos sobre o fato de ter acionado cinco atacantes na reta final da partida para buscar o gol: “Ué? Vocês estão fazendo esse tipo de pergunta? Questionaram a vida inteira que demoro para mexer. A gente tinha equilíbrio, faltava ter mais alguém para chegar. O Matheus (França) era essa pessoa, porque sabe jogar nas pontas e de 8. Hoje ele não entrou bem, mas foi bem em todos os jogos. A gente não estava jogando mal contra o Vitória, ele entrou em uma função parecida e a gente produziu mais”.

“Às vezes acontece de entrar mal. Aquele setor ali conduz o time para chegar mais vezes. O Matheus França é um grande jogador, está chegando na melhor forma agora. A intenção era fazer o time ter mais um jogador para chegar, porque estávamos criando chances, mas não estávamos fazendo. Era ter um pouco mais, o Vegetti é um jogador finalizador, um cara acostumado a fazer gol. E o Matheus que é um meia-atacante, mas que sabe jogar de 8. Ele entrou comigo de 8 e tem entrado bem. O time foi cansando um pouco. A gente foi perdendo organização defensiva, a ficar mais distante para pressionar e ficando com menos chance de fazer o gol de empate e mais vulnerável para tomar o segundo”, concluiu.