Santos quebra a cabeça no ataque, nenhum centroavante convence Vojvoda e crise de gols vira dor de cabeça
Peixe tenta soluções para reagir no Brasileirão Betano enquanto segue sem referência no comando do ataque As dificuldades no setor ofensivo O Santos viv...
Peixe tenta soluções para reagir no Brasileirão Betano enquanto segue sem referência no comando do ataque
As dificuldades no setor ofensivo
O Santos vive uma temporada de alerta quando o assunto é poder ofensivo. Conhecido historicamente por ataques fortes e decisivos, o Peixe vê seus números despencarem em 2025. A principal explicação passa pelo baixo rendimento dos centroavantes. Nenhum deles conseguiu se firmar com o técnico Juan Pablo Vojvoda. A falta de um goleador confiável pesa rodada após rodada.
Lautaro Díaz e Tiquinho Soares foram as principais apostas para a função, mas ambos decepcionaram. O argentino soma apenas três gols em 13 jogos e perdeu espaço entre os titulares. Já Tiquinho marcou sete vezes em 38 partidas, desempenho considerado abaixo do esperado. O cenário gera frustração interna e aumenta a pressão sobre o elenco ofensivo.
A situação de Tiquinho é ainda mais delicada. O atacante não entra em campo desde o dia 1º de novembro e acumula cinco partidas seguidas no banco de reservas. Lautaro, por sua vez, apesar de mais utilizado recentemente, virou desfalque no último compromisso devido a dores no joelho direito. Assim, o Santos segue sem referência fixa no ataque.
As mudanças forçadas no esquema tático
Diante das dificuldades, Vojvoda passou a buscar alternativas táticas. Uma delas foi a adoção do chamado “falso 9”, tentativa de compensar a ausência de um centroavante decisivo. Neymar foi quem vinha exercendo essa função nos últimos jogos. No entanto, o camisa 10 segue como dúvida por conta de um problema no joelho, o que limita essa estratégia.
SP – SANTOS – 19/11/2025 – BRASILEIRO A 2025, SANTOS X MIRASSOL – Tiquinho Soares jogador do Santos durante aquecimento antes da partida contra o Mirassol no estadio Vila Belmiro pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Jota Erre/AGIFNo empate por 1 a 1 diante do Internacional, o treinador voltou a testar variações. Rollheiser começou centralizado, mas pouco produziu e não finalizou ao gol. Na segunda etapa, Thaciano foi deslocado para a função e também encontrou dificuldades. O resultado foi um ataque previsível e de baixa efetividade.
Essas tentativas mostram o quanto o setor ofensivo virou um quebra-cabeça no Santos. O time cria pouco, finaliza mal e sofre para converter chances em gols. A falta de confiança do ataque reflete diretamente no desempenho coletivo. Cada rodada perdida aumenta o peso da situação.
A pressão aumenta na luta contra o rebaixamento
Agora, o Santos se prepara para enfrentar o Sport pela 36ª rodada do Brasileirão Betano. A partida acontece na Vila Belmiro, às 21h30, e ganha contornos decisivos. O Peixe ocupa atualmente a 17ª colocação, com 38 pontos, apenas um atrás do Vitória. Qualquer tropeço pode ser fatal na luta pela permanência.
Internamente, a cobrança é grande para que o ataque finalmente funcione. Vojvoda segue estudando alternativas e pode promover novas mudanças. A expectativa é de um time mais agressivo e consciente ofensivamente. O desafio, porém, é encontrar soluções rápidas em um momento crítico da temporada.
A reta final do Brasileirão Betano promete tensão máxima na Vila Belmiro. Sem um centroavante confiável, o Santos aposta no coletivo e na superação. O tempo é curto, a margem de erro é mínima e o ataque precisa responder. Caso contrário, o risco de rebaixamento continua muito real.