São Paulo perde por 3 a 1 no clássico, mas mostra força que precisa manter na reta final

Equipe teve péssimo primeiro tempo, mas reagiu com mudanças e precisa repetir postura para buscar vaga na Libertadores São Paulo sofre no primeiro tempo ...

Equipe teve péssimo primeiro tempo, mas reagiu com mudanças e precisa repetir postura para buscar vaga na Libertadores

São Paulo sofre no primeiro tempo

O São Paulo viveu duas versões distintas no clássico contra o Corinthians na Neo química Arena pelo Brasileirão Betano. No primeiro tempo, a equipe de Hernán Crespo teve uma de suas atuações mais fracas na temporada. O time esteve engessado, sem mobilidade e sem qualquer tipo de criatividade, deixando o Corinthians dominar completamente as ações ofensivas durante toda a etapa inicial.

Sem conseguir construir jogadas pelo meio ou pelos lados, o São Paulo pouco passou do meio-campo e não exigiu nenhuma defesa do goleiro Filipe Longo. A falta de intensidade e a lentidão nas transições ofensivas tornaram o time previsível e sem profundidade. O Corinthians aproveitou o cenário e pressionou o tempo todo, criando inúmeras dificuldades ao Tricolor nos primeiros 45 minutos.

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Com o sufoco imposto pelo rival, o São Paulo acabou cedendo um pênalti convertido por Yuri Alberto, refletindo o domínio corintiano. A etapa inicial terminou com a sensação clara de que o placar poderia ter sido ainda mais desfavorável, dado o volume apresentado pelo Timão. Crespo sabia que precisava mexer não apenas no time, mas na postura geral da equipe.

Tapia entra e muda o jogo

No intervalo, Crespo fez a troca que virou o jogo: tirou Patryck e colocou Gonzalo Tapia. A mudança abriu o campo pelo lado esquerdo, devolveu profundidade e deu ao time a mobilidade que faltou no primeiro tempo. Ferreirinha, liberado para atuar como ala, passou a explorar o corredor e fazer a defesa corintiana recuar alguns metros.

Com mais posse de bola e presença ofensiva, o São Paulo passou a ocupar o campo de ataque com consistência. As triangulações começaram a aparecer, e o time enfim conseguiu transformar posse em volume. O Corinthians, que havia dominado a etapa inicial, se viu pressionado e perdeu o controle da partida diante da nova dinâmica tricolor.

O prêmio veio com Gonzalo Tapia, que marcou de cabeça e empatou o duelo após boa jogada construída pelo lado esquerdo. O São Paulo seguiu melhor, criou mais chances e manteve a organização, consolidando um segundo tempo completamente distinto da primeira metade. A reação mostrou qual é a versão da equipe que precisa prevalecer neste momento decisivo.

Tricolor precisa repetir o segundo tempo

A atuação do segundo tempo deixa uma mensagem clara: o São Paulo só alcançará seu objetivo de garantir vaga na próxima Copa Libertadores se repetir aquele nível de ousadia. O time encontrou intensidade, confiança e alternativas ofensivas que não apareceram na etapa inicial, mesmo com o resultado negativo.Crespo agora terá a missão de transformar esse recorte de 45 minutos na identidade da equipe na reta final do Brasileirão Betano.