cover
Tocando Agora:

Thiago Galhardo encerra contrato com o Santa Cruz após vence ação no CNRD 

O jogador foi ausência na reapresentação do elenco que ocorreu na última terça-feira e externou o desejo de deixar o clube após atrasos no pagamento Deci...

Thiago Galhardo encerra contrato com o Santa Cruz após vence ação no CNRD 
Thiago Galhardo encerra contrato com o Santa Cruz após vence ação no CNRD  (Foto: Reprodução)

O jogador foi ausência na reapresentação do elenco que ocorreu na última terça-feira e externou o desejo de deixar o clube após atrasos no pagamento

Decisão definitiva 

Aos 36 anos, o atacante Thiago Galhardo está livre no mercado após conseguir ganhar a causa que vinha movendo contra o Santa Cruz na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), órgão da Confederação Brasileira de Futebol, a CBF.  

O atleta entrou com um pedido solicitando a rescisão imediatamente do contrato no início e novembro, onde utilizou como justificativa os atrasos salariais por parte do clube. Foram dois meses de salário, um mês de direito de imagem e todo o período de FGTS.  

Após ser acionado na justiça, o Santa Cruz buscou solucionar a situação internamente e quitou FGTS, mas a situação acabou não sendo o suficiente para conseguir evitar o desligamento.  

Combinado não sai caro 

Desta forma, o vínculo que inicialmente chegaria ao fim em dezembro de 2026 acabou sendo encerrado antecipadamente e sem a possibilidade de recurso. Os salários de setembro e outubro permanecem em atraso.  

Thiago Galhardo está de saída do Santa Cruz – Foto: Marlon Costa/AGIF

O Santa Cruz foi notificado pelo CNRD no último dia 18. Desde então, a diretoria e a SAF do clube buscavam entrar em um consenso com o camisa 9, que era aguardado na reapresentação do elenco marcada na última terça-feira (25), entretanto o jogador foi ausência.  

Acordo feito? 

Diante da vitória conquista, o estafe, o jogador e os representantes do clube ainda devem voltar à mesa para buscar um acordo financeiro. Isso porque, o valor da ação movida foi em um pouco mais de R$ 3 milhões.  

A decisão citou o Artigo 90, parágrafos 1º e 3º, da Lei Geral do Esporte, onde foi permitido a rescisão unilateralmente a partir dos dois meses de salário atrasado, justamente o que foi alegado pelo atacante.