Zubeldía diz não ver fadiga no elenco e expõe razões para desempenho acima da média
Sem sinais de queda, Zubeldía explica como o Fluminense mantém alto rendimento na reta final O Fluminense atravessa uma fase de desempenho elevado na reta fi...
Sem sinais de queda, Zubeldía explica como o Fluminense mantém alto rendimento na reta final
O Fluminense atravessa uma fase de desempenho elevado na reta final da temporada. Com a equipe firme na disputa por uma vaga direta na Copa Libertadores da América e prestes a entrar no momento decisivo da Copa do Brasil, os resultados recentes no Campeonato Brasileiro reforçam a confiança no trabalho de Luis Zubeldía.
Depois da vitória por dois a um sobre o Grêmio, em Porto Alegre, o técnico foi questionado sobre o condicionamento dos jogadores. A dúvida surgiu porque, em outros períodos do ano, o antigo treinador Renato Gaúcho apostou em uma sequência de alterações no time para administrar o desgaste do elenco.
Zubeldía afirmou que não percebe sinais de queda física no grupo, algo que, segundo ele, tem ocorrido com outros clubes nesta altura do calendário. O treinador destacou que a condição atual do Fluminense é consequência de uma combinação de fatores que se potencializa dentro e fora de campo.
Luis Zubeldia tecnico do Fluminense durante partida contra o Flamengo no estadio Maracana pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Alexandre Loureiro/AGIFO argentino explicou que o bom momento da equipe contribui de forma direta para essa vitalidade. Para ele, vencer gera motivação extra, melhora a tomada de decisões e aumenta a disposição para competir. Zubeldía também ressaltou que o time tem conseguido executar o plano de jogo com eficiência, o que permite administrar melhor o esforço durante as partidas.
Além disso, o treinador disse que a recuperação entre um jogo e outro tem acontecido de maneira adequada e que, quando ajustes são necessários, como em casos de lesões ou expulsões, ele consegue recorrer a alternativas já assimiladas pelo elenco.
O treinador do Fluminense reconheceu que utiliza pouco o rodízio, pois acredita que a repetição da equipe favorece a consolidação do modelo de jogo. Porém, também fez questão de defender Renato Gaúcho. Segundo ele, a necessidade de testar mais atletas no início da temporada era natural, já que o clube havia recebido várias caras novas. Nesse contexto, Renato precisava observar o rendimento individual e coletivo antes de definir um time base.
Zubeldía cita influência de outros treinadores no processo
Para o atual técnico, sua tranquilidade em manter uma estrutura fixa é consequência direta do trabalho acumulado por Mano Menezes e Renato Gaúcho. Ele afirmou que encontrou um cenário mais claro para tomar decisões, já com maior entendimento sobre quem se adaptou, quem precisava de mais tempo e como cada jogador respondeu aos desafios do ano.
Zubeldía reforçou que não muda por mudar. Se a equipe rende bem, a tendência é preservar a mesma formação. Ele apenas reconhece que, no início da temporada, o cenário é diferente, especialmente quando há muitas contratações e a comissão técnica precisa equilibrar oportunidades e avaliações até que o time ideal seja definido.