Polícia Federal (PF) vai investigar o incêndio na casa onde morava Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, responsável pelas explosões de quarta-feira, 13, em Brasília. Como mostramos, o imóvel localizado na cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina, pegou fogo no início da manhã deste domingo, 17.
O caso deverá ser incluído no inquérito que apura a tentativa do atentado na Praça dos Três Poderes. Uma equipe da PF está a caminho da cidade catarinense.
A Polícia Federal (PF) vai investigar o incêndio na casa onde morava Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, responsável pelas explosões de quarta-feira, 13, em Brasília. Como mostramos, o imóvel localizado na cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina, pegou fogo no início da manhã deste domingo, 17.
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O caso deverá ser incluído no inquérito que apura a tentativa do atentado na Praça dos Três Poderes. Uma equipe da PF está a caminho da cidade catarinense.
A corporação já havia feito buscas no local e levaram objetos como pen drive e documentos.
A ex-esposa do autor dos ataques foi tirada de dentro da casa por outras pessoas. Ela teve queimaduras de até terceiro grau em todo o corpo e foi encaminhada a um hospital.
Os investigadores sabem que ela comprou combustível. A família da ex-esposa de Francisco afirmou que ela teria ateado fogo em si mesma e na casa onde os dois moravam.
O local incendiado, de 50 metros quadrados, é o mesmo onde Tiü França trabalhava como chaveiro.
A Polícia Civil informou ter sido acionada para o local por volta de 6h57 da manhã deste domingo, 17, e que, ao chegar, identificou que o fogo havia tomado parcialmente a residência, de cerca de 50 metros quadrados.
“A equipe começou o combate ao incêndio com uma linha de ataque, foram necessários cerca de 8 mil litros de água para debelar as chamas e realizar o rescaldo”, diz trecho da ocorrência.
As explosões na Praça dos Três Poderes
Tiü França é apontado como responsável por duas explosões consecutivas, registradas primeiro em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e, segundos depois, no anexo 4 da Câmara dos Deputados. Segundo as autoridades, ele teria ativado os artefatos antes de acionar um último explosivo que o matou.
A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar as motivações por trás do atentado e considera o caso de extrema gravidade. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que “todas as hipóteses estão em análise”, incluindo a possibilidade de colaboração com redes extremistas.
O incidente gerou uma resposta imediata das forças de segurança, com o fechamento da Esplanada dos Ministérios como medida de precaução e a mobilização do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar no local. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressaltou a importância de reforçar as barreiras de segurança na região. No Congresso, a Polícia Legislativa recomendou que parlamentares aguardassem informações adicionais antes de decidir pela continuidade das votações.