Em entrevista à CNN, o coordenador da FGV Agro, Guilherme Bastos, defendeu a necessidade de um debate técnico e pragmático sobre as queimadas no Brasil, “em vez de culpar o setor produtivo”.
Bastos argumentou que é crucial trazer dados concretos para endereçar adequadamente os problemas ambientais.
Ele destacou a presença de parlamentares comprometidos em trazer questões técnicas para o debate, afastando-se de discussões ideológicas.
“Precisamos trazer realmente dados para que os problemas possam ser devidamente endereçados”, afirmou o coordenador.
Responsabilidades compartilhadas
O especialista enfatizou a importância de distinguir entre as responsabilidades do setor produtivo e aquelas que competem ao poder Executivo e Judiciário.
Segundo Bastos, é fundamental considerar as áreas sem posse definida ou titularidade, onde não se pode atribuir responsabilidade direta ao setor produtivo.
Ele também mencionou os esforços do governo anterior em captar recursos internacionais para combater as queimadas no Pantanal.
Ele ressaltou que as mudanças climáticas têm contribuído para o acúmulo excessivo de matéria seca em algumas regiões, aumentando o risco de incêndios.
Equilíbrio ambiental
O coordenador da FGV Agro lembrou a importância do “Banco Pantaneiro”, uma prática tradicional que ajudava a manter o equilíbrio no ecossistema do Pantanal.
“Muitas vezes é exatamente em função desse problema das mudanças climáticas acaba tendo-se realmente um excedente de acúmulo de matéria seca”, explicou.
Bastos concluiu reiterando a necessidade de um debate técnico aprofundado para desenvolver ações adequadas no combate às queimadas e outros problemas ambientais.
Ele argumentou que essa abordagem é mais produtiva do que simplesmente atribuir toda a responsabilidade ao setor produtivo.
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